sábado, 25 de dezembro de 2010

Pequena Ovelha- Uma canção pra você

Eu não consigo encontrar as palavras certas pra falar de você. Elas parecem tão minúsculas diante da imensidão dos sentimentos que te retratam. Talvez eu pudesse pintar. Pintaria corações, borboletas, mais corações, todos coloridos, como você. Mas, ainda teria os sonhos, que de tão grandes não caberiam no papel. O seu sorriso e os sentimentos. Como colocar todos eles no papel? Eu poderia cantar, sabe. Porque eu teria os sons, as pausas e ainda os gestos, que me ajudariam. Cantaria uma letra que falasse de você. Do que você representa pra mim, do tempo que passamos juntas, da sua coragem, de como não é qualquer coisinha que te derruba, de como você sempre vai até o fim e da sua mania de perfeição que eu acabei me acostumando com o tempo.  Eu tentaria colocar na letra da canção como no decorrer do tempo os laços se estreitaram, sem nenhum esforço. Colocaria das vezes que ouvimos os problemas uma da outra. E, quando a solução parecia não chegar, a noite era escura demais, a gente simplesmente ria, esperando o sol brilhar outra vez.  Aliás, foram tantos os risos. Eles estão presentes na minha memória. De maneira especial, os seus risos mais recentes. Eles são mais altos e mais lindos. Tem som de felicidade. Depois de tudo, e das coisas que você não merecia; você é digna de todos eles. Pensado bem, uma canção já existe. É o som do seu riso, a canção que mais combina com você. E, enquanto você sorrir, eu faço questão de ficar de pé para aplaudir as suas conquistas.
Ps.: O post que ficava aqui antes, não combinava com o castelo bonito e sólido que construímos durante todo esse tempo e que colocamos o nome de Amizade.


[Léia Mara]

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Frágil

Sabe moço, tem tantas coisas por trás do sorriso dela, do seu rosto com traços ainda infantis, ou da força que ela finge ter. Aquela menina é quase de vidro, ela sente mais do que as outras pessoas, por isso, moço, eu te peço que tenha muito cuidado quando desejar se aproximar. Tente lhe passar segurança, chegue de mansinho, bem devagar, chegue com um sorriso sincero no rosto, com o coração na mão e sem máscaras. Não minta, não chegue fingindo que veio pra ficar. E não brinque moço, jamais brinque com os sentimentos dela. Se não estiver disposto, desista, não dê mais nenhum só passo, porque é nela que vai doer no final. Essa coisa de coração partido não é legal, moço. Demora um bom tempo pra juntar os pedaços, e nunca fica do mesmo jeito, ficam lá registradas, as cicatrizes.

[Léia Mara]

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

31deJulho de 2006

Por me ouvir, por me emprestar o seu ombro, por me abraçar quando eu precisei, por todas as palavras certas nos momentos certos, por chorar por mim, por incontáveis conversas no MSN,  por tornar os meus dias mais  coloridos, por tornar mais fácil uma longa caminhada, por ser companhia, por compreender, por muitos trabalhos, por ser Raquel, por inúmeras pequenas coisas que significaram muito, por 52 meses, por 2208 semanas, por 1597 dias de amizade, por ser para sempre. Eu te amo.

[Léia Mara]

Você, o Tempo e Eu


Assim o principezinho cativou a raposa.
Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
- Ah ! Eu vou chorar.
- A culpa é tua, disse o principezinho,
eu não te queria fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
[O Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupéry]

Sabe, eu confesso que eu até gosto do tempo ou de como algumas coisas parecem ter menos importância à medida que ele passa. Mas, não é assim dessa vez. Nesse caso, eu não quero que o tempo passe, não para nós, não quando somos você e eu, não quando a imagem mais bonita é o seu sorriso e o motivo do meu riso está na sua orelha pequena, não quando nós prometemos que ainda iremos ser amigos amanhã e depois de amanhã e depois... Mesmo me achando boba, não sabendo como agir, sentir e dizendo para mim mesma que tenho que ser racional, eu ainda desejo com todas as minhas forças, parar o tempo.
Apenas sinto pelo tempo não ser a meu favor, ele parecia tão insignificante quando sua presença se tornou única para mim em meio a tanta gente, ou quando o verbo ‘gostar’ ganhou mais sentido que acabei ignorando o tempo e nem percebi que chegaria 5 minutos atrasada e o trem já haveria partido.
Os ponteiros do relógio correm, não dá para esperar muito na estação, pegarei o próximo trem. Estou de mal com o tempo.

[Léia Mara]